OnzedoOnzedeDoisMileOnze: Ela casa, eu sou homenageada!

Serei então a que acompanhará, como testemunha, os nubentes no ato do casamento.

Descrição mais fria, dicionário!

Mas claro, Anielle! O dicionário lá sabe quem são os nubentes? Sabe lá de qual casamento trata.

É isso! É isso!

Há de ser mais!

Na verdade alguém que me considera muito – desculpe a falta de modéstia, mas depois de tal convite, não penso menos que isso- estará casando;  Na verdade sou uma das [poucas] escolhidas para estar bem pertinho na celebração - das mais importantes alegrias de um ser – e também pelo resto da vida.

O que mais seria senão uma homenagem?

Fui homenageada!

Já pensou na quantidade de flores?

Que tarefa difícil escolher tão poucas.

E as do altar!? Tão mais difícil!!!

E eu fui, digo, fui escolhida!

E são tantas flores na vida desta rosa...

Repito fui homenageada!

Se já pensei se curto ou longo, se amarelo ou lilás, se R$ ou R$100.000?

Ah não!

Pensei no que a levou a esse convite que afagou tanto o meu coração.

Essa linda- mas linda mesmo- amiga, sempre pede para que eu escreva coisas bonitas daquelas que se lê e nada se entende...

Hoje não me parece fácil ...

Não me parece fácil como aquele riso frouxo, simples, como aquele jeito de ser – dela -, como aquele narizinho que tinha de tudo- de um tudo mesmo- para ser “empinadinho” (no sentindo mais lastimável que essa palavra possa assumir).

Como se fosse fácil...

Assim ...como se fosse fácil assim descrever algo  tão sublime...Eu diria, divino...Que é ser sua amiga.

Mais que isso, ser sua MADRINHA!

Que divino!

A madrinha ama.