sábado, 2 de abril de 2011

Pôr fim, enfim

Talvez eu me arrependa mesmo.
(Eu e essa minha mania de repesar)
Mas não é como sentir mágoa ou pesar por faltas ou erros cometidos.
(não, não é isso).
O que me pesa, talvez, é não prosseguir em um intento
É essa minha renúncia que não opõe resistência a qualquer força.
Há muito não tenho espírito quimérico.
Não sou mais aquela que teima.
Aliás, nem me sobram certezas de que se um dia tenha sido.
Devo mesmo ter sempre me rendido sem muito custo.
Diante disso, não lucro. É...! Não tenho obtido vantagens.
Mas a propósito
Prefiro essa ausência de conflitos íntimos (e também entre duas pessoas)
Prefiro crer na exatidão das minhas decisões, mesmo que em face de minha fraqueza de ânimo.
Talvez eu devesse ter empregado meios para obter (o almejado),
Talvez fosse a hora da desistência.
Na realidade, não tenho duvidado do meu empenho.
Não preciso avaliar constantemente o meu cardiovascular através de provas de esforço
É fatigante, e não tenho sido resistente.
Aliás, não quero ser.
É que parece que tenho tentado inutilmente, e talvez não me reste arrependimento.

Ainda almejo!

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